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COMUNICADO IMPORTANTE
Terceiros utilizando indevidamente o nome da Uniara para venda de suposto material de auxílio aos estudos

A Universidade de Araraquara - Uniara vem respeitosamente informar que chegou ao conhecimento desta Instituição que terceiros têm se utilizado indevidamente do nome da Uniara para o fim de oferecer material auxiliar de estudos.

A Uniara não mantém nenhuma parceria com terceiros para a finalidade de oferta de material de estudo ou coisa parecida, não tendo sequer autorizado o uso de seu nome para este fim.

Assim, comunica aos alunos que os materiais de estudo vinculados aos seus cursos são indicados pelos professores, coordenações e secretarias aos quais estes estejam vinculados.

Se, eventualmente, você receber algum telefonema ou outra forma de contato nesse sentido, favor apresentar denúncia através do e-mail contato@uniara.com.br.

Cordialmente,

Prof. Dr. Luiz Felipe Cabral Mauro
Reitor - Uniara

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UNIARA

Notícias

Fevereiro Laranja: Docente de Medicina da Uniara aborda a importância da campanha no combate à Leucemia

Publicado em: 14/02/2025

 Fevereiro é o mês que marca o início da “Campanha Fevereiro Laranja”, que aborda a conscientização sobre a leucemia, um tipo de câncer que afeta a medula óssea e o sangue. A campanha busca alertar sobre a importância do diagnóstico precoce e do tratamento adequado. A docente do curso de Medicina da Universidade de Araraquara – Uniara e especialista em Hematologia e Oncologia Pediátrica, Larissa Bueno Polis Moreira, explica sobre o assunto e faz um alerta sobre a importância dessa campanha.


Ela explica que “a leucemia é um tipo de câncer no sangue, que faz com que a medula óssea, que é a fábrica do sangue, pare a sua produção normal, porque ela é substituída por células doentes, que chamamos de blastos”. “Isso faz com que diminua bastante a produção das hemácias e o paciente tem anemia. Diminui a produção da defesa, os glóbulos brancos, aí o paciente fica suscetível a ter as infecções oportunistas porque a defesa fica comprometida. E também diminui bastante a produção de plaquetas, deixando o paciente suscetível a ter sangramentos. A grande complicação da leucemia é a infiltração da medula óssea por células doentes, que para a produção de células normais”, ressalta.


“A leucemia no Brasil é um câncer frequente e tem uma estimativa do Instituto Nacional de Câncer - INCA que, entre 2023 e 2025, terão diagnosticados mais de onze mil casos de leucemias agudas. A leucemia é a principal causa de câncer na infância e adolescência, sendo que a leucemia linfoide aguda é responsável por mais de 80% dos casos de leucemia na infância, que tem um pico de incidência de três a cinco anos. Ela é mais frequente na infância, mas ocorre em todas as idades”, alerta ela.


Larissa afirma que “a leucemia mieloide aguda também ocorre em várias faixas etárias, mas ela é mais frequente na população adulta”. “Entre os sinais e sintomas, tem a anemia, em que a pessoa fica com cansaço, fadiga, palidez. É suscetível a infecções por causa do comprometimento da defesa, então já pode abrir o quadro de febre com quadros infecciosos, manchas roxas pelo corpo, por causa de queda das plaquetas, e até sangramentos. Inclusive, dependendo do tipo de leucemia, pode apresentar dores articulares, dores ósseas, aumento do fígado, do baço e dos linfonodos. Tendo alguns desses sintomas, deve-se imediatamente procurar uma avaliação médica”, enfatiza.


“A importância dessa campanha é justamente para alertar a população porque, às vezes, com os sintomas iniciais passando despercebidos, o paciente já chega com comprometimento maior quando vai procurar um atendimento médico. Então, iniciando os sintomas, procurem avaliação médica. Isso é também um alerta para os médicos que atendem os pacientes na atenção primária: peçam um hemograma, que é um exame que já vai detectar, que vai mostrar a suspeita de leucemia. No hemograma realmente qualquer alteração vai alertar quem está avaliando o paciente. O hemograma tendo alterações, anemia, plaquetopenia e aneucopenia leucocitose, tendo pelo menos duas dessas alterações, o médico já deve encaminhar para um serviço de referência”, orienta.


A docente conta que, “hoje, no Sistema Único de Saúde - SUS, é oferecido o tratamento para leucemia linfoide aguda”. “Na infância ela tem uma taxa de cura, no nosso país, em torno de 70%. Há ainda uma diferença entre as regiões, então tudo depende também da fase que o paciente chega para o tratamento, do tipo de leucemia, das translocações que ele pode ter e falar que é risco favorável ou desfavorável. A própria resposta em relação ao início do tratamento até a fase inicial, que a gente chama de fase de indução, também é um fator prognóstico. Os tratamentos quimioterápicos são oferecidos pelo SUS, tanto nas leucemias da infância e adolescência como na leucemia do adulto. Também são oferecidos quando o paciente precisa de transplante de medula óssea pelo SUS”, esclarece.


Ela afirma, “sempre oriento os alunos em relação ao tema que é justamente em relação aos sinais e sintomas, que é o que eles tem que estar sempre alertas”. “Pensar que o paciente está ali, com os sintomas sendo sugestivos de leucemia, já colher o hemograma e, tendo alteração, encaminhar para o serviço de referência o quanto antes para este paciente não perder tempo de ter um diagnóstico rápido e iniciar um tratamento. Isso vai fazer com que ele aumente as chances de cura. É isso que ensino aos alunos. Quando pensar em leucemia, isso é o que é importante e que deve fazer parte do diagnóstico diferenciado deles nas avaliações dos pacientes que tem esses sinais, sintomas e alterações de hemograma”, finaliza.


Detalhes sobre o curso de Medicina da Uniara podem ser obtidas no endereço www.uniara.com.br ou pelo telefone 0800 55 65 88.

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