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Professora da Uniara é premiada no XIII Congresso Latino Americano de Mutagênese Carcinogênese e Teratogênese Ambiental

Publicado em: 26/04/2024

A professora do Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia em Medicina Regenerativa e Química Medicinal – PPGB-MRQM da Universidade de Araraquara – Uniara, Flávia Aparecida Resende Nogueira, recebeu prêmio de melhor apresentação científica no XIII Congresso Latino Americano de Mutagênese Carcinogênese e Teratogênese Ambiental, realizado entre os dias 17 e 25 de abril, em La Paz, na Bolívia. O docente de Farmácia e Medicina da Uniara, Leonardo Gorla Nogueira, também apresentou trabalho no evento.

O estudo apresentado por Flávia, que lhe rendeu o prêmio, tem como título “Mutagenicity y citotoxicidad de películas biopolimericas obtenidas de purê de mesocarpio de Citrullus lanatus (sandia)”. “O trabalho é resultado de um estudo desenvolvido no Laboratório de Mutagenicidade e Toxicidade – LAMUT da Uniara, em parceria com o grupo de pesquisa em Biopolímeros e Biomateriais – BioPolMat da instituição. Avaliamos toda a segurança, por meio de ensaios de citotoxicidade e mutagenicidade, de filmes biopoliméricos. No trabalho, foram mostradas diferenças na produção desses filmes e o que essas diferenças acarretaram no potencial biológico”, explica a professora.

Ela menciona que ficou bastante emocionada com a premiação. “Eu realmente não esperava. Foi uma série de trabalhos apresentados com mérito científico enorme, então, fiquei muito surpresa e feliz. Isso mostra o quanto nosso esforço na Uniara vale a pena. Contribuímos com uma ciência de qualidade. Só tenho que agradecer pela colaboração de todos os meus alunos e os outros docentes da universidade, porque estamos fazemos diferença no meio científico e, aos poucos, sendo reconhecidos pelo trabalho desenvolvido pelos nossos grupos”, declara.

Leonardo, por sua vez, apresentou o estudo “Evaluacion de la mutagenicity de películas biopolimericas que contienen clorhexidina como agente antimicrobiano”. “Meu trabalho foi mais voltado para a área clínica, para ver se conseguimos, mais adiante, aplicar isso em pacientes que estão infectados. Pegamos o filme da melancia e colocamos clorixidina, que nada mais é do que o mertiolate. A ideia é colocar esses filmes sobre as feridas infectadas - já que mostraram que não são mutagênicos e nem tóxicos -, em pacientes que tiveram AVC e ficaram acamados, diabéticos e até queimados”, conta o docente.

“Como é um filme baseado em água - porque a melancia tem muita água -, ele vai dissolvendo. Então, esses foram os testes in vitro do meu trabalho. Agora, é pensar, sentar, escrever, conversar com o comitê de ética e trabalhar com outros cursos, como Enfermagem e Medicina, para tentarmos implantar isso em hospitais, em pacientes que sofrem dessas infecções na pele”, aponta.

Apresentar o trabalho no congresso proporcionou grande satisfação, segundo Leonardo. “Foi uma experiência muito interessante participar de um congresso internacional da Sociedade Latino Americana de Mutagênese e conhecer pesquisadores de várias partes da América e até da Europa. Tivemos pesquisadores do Reino Unido, da França, da Costa Rica, do Uruguai, da Argentina, do Peru, da Bolívia e do Brasil. Esse networking é muito interessante, com você vendo que o mundo está fazendo e se interessando por pesquisa na área de toxicologia ambiental. É algo bem atual”, destaca.

“Foi muito gratificante, muito válida. A pesquisa vem para mostrar que estamos no caminho certo, e o que estamos fazendo é uma boa pesquisa, haja vista o trabalho da Flávia, que ganhou prêmio de melhor do congresso. Isso nos deixa muito felizes”, finaliza Leonardo.

Informações sobre os cursos da Uniara podem ser obtidas no endereço www.uniara.com.br ou pelo telefone 0800 55 65 88.

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