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TCC de alunas de Enfermagem da Uniara aborda tecnologia digital educacional no manejo do aleitamento materno em prematuros

Publicado em: 06/11/2020

As alunas da graduação de Enfermagem da Universidade de Araraquara – Uniara, Glaucia Maria da Silva e Kelly das Mercês Oliveira, estão finalizando o estudo “Desenvolvimento de tecnologia digital educacional no manejo do aleitamento materno em prematuros”, que será apresentado como Trabalho de Conclusão de Curso – TCC, sob supervisão da professora Aline Natalia Domingues. O tema vai ao encontro do “Novembro Roxo”, em função do “Dia Mundial da Prematuridade” - 17.

“O objetivo foi desenvolver um infográfico animado como recurso didático para o ensino de aleitamento materno em prematuros, que está disponível no YouTube - https://bit.ly/3mYD6b5 -, com todas as ilustrações e animações realizadas por empresa de design gráfico contratada”, explicam as estudantes.

Elas mencionam que, de acordo com dados da Organização Mundial de Saúde - OMS, “a prematuridade - nascimento antes de 37 semanas de gestação - é a primeira causa de mortalidade infantil em todo o mundo”. “Segundo dados da UNICEF e do Ministério da Saúde, 11,7% de todos os partos realizados no país são prematuros. Esse percentual coloca o Brasil na décima posição entre os países onde mais nascem crianças prematuras, contabilizando aproximadamente trezentos mil nascidos prematuros todos os anos. E o aleitamento materno, para eles, é um grande desafio, sendo que as mães/familiares encontram inúmeras dificuldades nesse processo”, apontam as formandas.

Glaucia e Kelly lembram que há diferenças de conceitos de amamentação e aleitamento materno. “A amamentação é o ato de a mãe dar a mama diretamente ao bebê. Já o aleitamento materno está relacionado a todas as formas de se dar o leite humano - copo, via sonda, relactação etc. - ao recém-nascido. Geralmente é o termo utilizado para definição de políticas públicas, campanhas e ações de incentivos a essa prática”, esclarecem as estudantes, que ressaltam que o leite materno tem tudo que o bebê precisa, até o sexto mês de vida. “Quando recebe só leite materno, não precisa consumir chá, sucos ou água, pois ele já contém a água que o bebê necessita, mesmo em locais muito quentes”, completam.

Nesse contexto, o papel do profissional enfermeiro tem se destacado, de acordo com as alunas, nas ações de educação em saúde, “ocupando, nos últimos anos, um espaço nas ações que previnam doenças, promovam e recuperem a saúde, e se tornem elo entre conhecimento científico e sociedade”. “Assim, há a criação de novas tecnologias que estimulem hábitos e práticas de saúde com proporções positivas, como a amamentação, o que proporciona qualidade de vida e redução nas taxas de mortalidade e de doenças”, afirmam as formandas.

Como repercussão do TCC, Glaucia e Kelly contam que o vídeo do infográfico teve feedback e publicações nas redes sociais da Associação Brasileira de Pais, Familiares, Amigos e Cuidadores de Bebês Prematuros – Organização Não Governamental - ONG Prematuridade, “que nasceu da experiência de mães e profissionais com a prematuridade e suas consequências, e está sediada em Porto Alegre, com voluntários em núcleos espalhados por todo o Brasil”. “Representamos o nosso país na ‘World Prematurity Network’, uma rede global de organizações em prol dos prematuros, e também somos membros da Rede Nacional Primeira Infância - RNPI e da iniciativa da OMS para a saúde materno-infantil, a ‘The Partnership for Maternal, Newborn and Child Health’”, destacam.

Para elas, o desenvolvimento do trabalho “proporcionou um olhar mais abrangente para as necessidades de se promover educação em saúde e melhorar a qualidade de vida das pessoas”. “O uso de tecnologias, associado a conhecimento científico e humanização usada no trabalho, fortaleceu todo o conteúdo adquirido durante a graduação de Enfermagem, o que nos motivou, enquanto futuras profissionais de saúde, a realizarmos ações que mobilizem a sociedade à prevenção, promoção e manutenção da saúde”, declaram.

Aline, que orienta o TCC, comenta que a relevância social do estudo está em abordar o tema do aleitamento materno em prematuro para toda a sociedade, “com as principais orientações e dúvidas que as mães têm”. “Ainda o recurso conta com a tradução em Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS, pensando na acessibilidade da tecnologia educativa para pessoas com deficiência auditiva”, finaliza.

Informações sobre o curso de Enfermagem da Uniara podem ser obtidas no endereço www.uniara.com.br ou pelo telefone 0800 55 65 88.



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