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Alunas de Enfermagem da Uniara analisam a percepção paterna sobre o aleitamento materno

Publicado em: 14/09/2020

As estudantes do oitavo semestre do curso de Enfermagem da Universidade de Araraquara – Uniara, Beatriz Cunha Chaves e Jenifer Kauane Aparecida de Melo, estudam a “Percepção paterna sobre o aleitamento materno: uma revisão integrativa”, sob orientação da professora Mariana Lopes Borges.

“Sabemos que o leite materno vai além de ser a principal fonte de nutrientes das crianças: o ato de amamentar constrói laços afetivos entre mãe e filho, e também é benéfico para saúde materna. A Organização Mundial da Saúde - OMS recomenda que o aleitamento materno seja de forma exclusiva até os seis meses de vida do bebê, e complementar até os dois anos. Há evidências científicas comprovando que os pais são as principais fontes de apoio e encorajamento as mães para a efetividade da prática, ou seja, para a iniciação e continuidade da amamentação”, contextualizam as alunas.

Elas afirmam que, contudo, ainda existem poucas pesquisas científicas referentes à participação e inclusão dos pais durante todo o processo. “Por isso, com intuito de identificar o conhecimento, a percepção, a participação e a inclusão da figura paterna, realizamos essa revisão integrativa da literatura, em busca de ampliar os estudos sobre a temática apontada. Após a análise detalhada dos resultados de estudos já publicados por outros pesquisadores, foi possível concluirmos que a rede de apoio às mães é de grande importância para a adesão e ajuda nos cuidados materno-infantis e/ou nos afazeres domésticos. Porém, as questões culturais ainda influenciam nas tomadas de decisão do casal sobre o aleitamento materno e na criação de seus filhos”, apontam.

Por essa razão, segundo Beatriz e Jenifer, “são necessárias a capacitação e a qualificação dos profissionais de saúde para realizarem práticas educativas que incluam os pais ou familiares em todo o processo de gestação, pós-parto e nos cuidados com os filhos, pois as pesquisas indicam que os pais não são incluídos na prática, o que deixa lacunas em seu conhecimento e na sua participação”.

Mariana, que orienta o trabalho, reforça que “o tema ainda é pouco explorado nas pesquisas”. “Há tabus e iniquidades de gênero que influenciam na participação do pai nesse processo, e conhecer essas barreiras implica em mudanças nas práticas do profissional de saúde para a inclusão do pai no aleitamento materno. Daí a relevância e a contribuição nessa área de pesquisa”, explica.

As orientandas, de acordo com a docente, “se mostraram solidárias uma com a outra”. “Trabalham em sincronia, buscam as evidências mais recentes sobre o objeto de estudo e são muito proativas, além de serem extremamente responsáveis com prazos estabelecidos para cada etapa do projeto”, finaliza.

Informações sobre o curso de Enfermagem da Uniara podem ser obtidas no endereço www.uniara.com.br ou pelo telefone 0800 55 65 88.

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