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Docente de Enfermagem da Uniara ressalta necessidade de respeito ao idoso

Publicado em: 14/06/2019

O “Dia Mundial de Conscientização da Violência contra a Pessoa Idosa” é lembrado neste sábado, dia 15 de junho. A professora do curso de Enfermagem da Universidade de Araraquara – Uniara, Ana Maria Tucci Gammaro Baldavira Ferreira, aponta que “antigamente, idosos vistos como pessoas mais experientes e dignas de respeito”.

“O Brasil nunca teve tantas pessoas idosas como hoje, e a perspectiva é de um aumento muito maior. À medida em que envelhecem mais, muitas acabam acometidas por demências ou simplesmente incapacidades comuns, que produzem uma demanda para as famílias que não sabem lidar com isso. Elas ficam aflitas, não têm paciência e chegam a agredir fisicamente ou psicologicamente o idoso. Muito da violência vem daí”, explica a docente.

Outra questão colocada por ela “são os bens do idoso disputados em vida, sendo que a própria família o engana ou retira sua autonomia para se apropriar do que é dele – também chamada de violência patrimonial ou financeira”. “Não raro, pegam o cartão do banco onde a aposentadoria é debitada e sacam para si, sem providenciar o que o idoso necessita ou sem deixar que ele mesmo gerencie suas contas. Outras famílias simplesmente negligenciam seus idosos como se não existissem”, lamenta.

No entanto, Ana Maria acredita que a questão da violência contra o idoso está ganhando maior visibilidade “à medida em que as pessoas estão envelhecendo mais e, mesmo que não reclamem seus direitos, a sociedade está atenta para o que é ou não justo, denunciando quando percebem que algo está resultando em violência contra uma pessoa idosa”.

A professora lembra que, desde o Estatuto do Idoso promulgado em 2003, os casos de suspeita ou confirmação de maus tratos deveriam ser comunicados por profissionais de saúde. “A partir de 2011, a Lei 12.461 de 26 de julho, altera a Lei nº 10.741, de 1º de outubro de 2003, estabelecendo a notificação compulsória dos atos de violência praticados contra o idoso atendido em serviço de saúde. Isso é um passo maior, levando a violência a ser incluída como um problema de saúde que deve ser investigado e sanado, considerando-se a violência como qualquer ação ou omissão praticada em local público ou privado que lhe cause morte, dano ou sofrimento físico ou psicológico, ampliando assim a definição de violência e alertando cada vez mais a população sobre os direitos dos idosos”, detalha.

A docente menciona um artigo do Estatuto do Idoso. “Art. 19. Os casos de suspeita ou confirmação de violência praticada contra idosos serão objeto de notificação compulsória pelos serviços de saúde públicos e privados à autoridade sanitária, bem como serão obrigatoriamente comunicados por eles a quaisquer dos seguintes órgãos:

I – autoridade policial;
II – Ministério Público;
III – Conselho Municipal do Idoso;
IV – Conselho Estadual do Idoso;
V – Conselho Nacional do Idoso.”

Como mensagem em relação ao “Dia Mundial de Conscientização da Violência contra a Pessoa Idosa”, Ana Maria deseja “que todas as pessoas possam fazer um exercício de empatia, embora muitos ainda não tenham vivido a experiência de ter muitos anos de vida, mas que compreendam que a pessoa idosa tem características diferentes daquelas de outras faixas etárias, e que todos, sem exceção, possamos ter uma vida digna, que só terminará quando não existirmos mais”. “O idoso é uma pessoa em outra fase de desenvolvimento e merece o respeito e a dignidade como qualquer outro”, finaliza.

Informações sobre o curso de Enfermagem da Uniara podem ser obtidas no endereço www.uniara.com.br ou pelo telefone 0800 55 65 88.



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