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Docentes, alunos e egressa do PPGB-MRQM da Uniara têm artigo publicado em revista científica internacional

Publicado em: 22/05/2019

Docentes, alunos e uma egressa do Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia em Medicina Regenerativa e Química Medicinal – PPGB-MRQM da Universidade de Araraquara – Uniara, além de uma professora da Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto da USP, são autores de um artigo publicado recentemente no Journal of Photochemistry and Photobiology B: Biology. O conteúdo pode ser acessado e baixado gratuitamente por meio do link https://bit.ly/2HJ4rev.

O artigo tem como título “Photobiomodulation can improve ovarian activity in polycystic ovary syndrome-induced rats”. “É uma pesquisa à qual o mestrando do Programa, Eduardo Donato Alves, está dando continuidade, relacionada ao projeto fruto de sua iniciação científica e de seu Trabalho de Conclusão de Curso – TCC, em parceria com os outros autores. Até onde sabemos, foi a primeira vez em que foi possível mostrar efeitos de laser de fotobiomodulação sobre uma atividade ovariana”, comenta o docente do PPGB-MRQM, Luis Henrique Montrezor, um dos autores.

Ele detalha que “temos um modelo de animal que usamos, a rata, na qual induzimos, com hormônio, a síndrome do ovário policístico, pois há algumas alterações hormonais que acontecem nessa síndrome, sendo que, no ovário, pode haver influências sobre a gordura corporal, o osso e a musculatura estriada esquelética”. “Um dos objetivos da minha linha de pesquisa é entender como esses diferentes órgãos ‘conversam’ entre si, sendo que se trata de uma ‘conversa’ química. Há hormônios produzidos por um órgão que pode atuar em outros e, como essa síndrome muda muito a atividade ovariana e a produção de alguns hormônios do ovário - principalmente a testosterona -, essa mudança influencia os outros órgãos”, explica.

Assim, foi utilizada a fotobiomodulação – “laser de baixa intensidade” – para saber se o processo poderia reduzir alguns efeitos que a síndrome gera no ovário, de acordo com o professor. “Observamos que isso foi possível. Os ovários têm estruturas chamadas folículos, corpos lúteos e cistos. Na síndrome do ovário policístico, eles apresentam mais cistos e menos folículos e corpos lúteos. Quando aplicamos o laser, as ratas que o receberam voltaram a ter as atividades ovarianas semelhantes às de um animal que não recebeu hormônio para a indução da síndrome”, destaca.

Desse modo, foi possível concluir, segundo Montrezor, que “a fotobiomodulação, nas condições em que a usamos, impediu que o animal desenvolvesse as alterações ovarianas – no caso, da síndrome do ovário policístico”.

O docente conta que foi responsável por “todo o desenho experimental e toda a parte que envolve a atividade ovariana e o modelo experimental”. “Já a professora da USP de Ribeirão, Janete Aparecida Anselmo Franci, ajudou muito nas dosagens hormonais; por sua vez, o professor do PPGB-MRQM, Jorge Alberto Achcar, ficou com toda a análise estatística, e o também docente do Programa, Nivaldo Antonio Parizzoto, auxiliou na parte da fotobiomodulação”, finaliza Montrezor.

Além deles, o artigo também conta com autoria da doutoranda do PPGB-MRQM, Glauce Regina Pigatto, e da mestra pelo Programa da Uniara, Ana Lúcia de Oliveira Bonfá.

Informações sobre o Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia em Medicina Regenerativa e Química Medicinal da universidade podem ser obtidas no endereço www.uniara.com.br/ppg, pelo e-mail secpgbio@uniara.com.br ou pelo telefone (16) 3301-7348.

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