Publicado em: 21/03/2019
Nesta quarta-feira, dia 20 de março, foram entregues ao Centro Cultural e Assistencial Oficina das Meninas – CCAOM, ou simplesmente Oficina das Meninas, os alimentos arrecadados na palestra “Narrativas de mulheres: avanços, recuos e a permanência de um mal-estar no mundo”, promovida pela Ordem dos Advogados do Brasil - OAB 5ª Subseção Araraquara, pela Comissão da Mulher Advogada da 5ª Subseção Araraquara e pela coordenadoria de extensão do curso de Direito da Universidade de Araraquara – Uniara.
A entrega foi realizada na coordenação da graduação, localizada na unidade I da instituição. “Para nós, tudo isso é muito importante, até mesmo porque nossa entidade lida somente com meninas, e nós trabalhamos o empoderamento feminino. Essas iniciativas são bastante relevantes para nosso trabalho, pois dependemos de doações e da ajuda da comunidade”, comenta a presidente da Oficina das Meninas, Ana Paula Nunes.
O membro da coordenadoria de extensão do curso de Direito, Fernando Rugno, conta que foi uma iniciativa da OAB e da Uniara solicitar as doações voluntárias aos participantes. “Foi um sucesso”, comenta.
A vice-presidente da OAB Araraquara, Clara Maria Rinaldi de Alvarenga, destaca que, “além da extrema importância cultural e informativa da palestra, a ação solidária veio coroar o evento”.
Ana Paula lembra que a Oficina das Meninas aceita qualquer tipo de colaboração. “Convidamos os interessados para conhecerem o projeto, na avenida Padre Manoel da Nóbrega, 540, no Jardim Alvorada. É possível entrar em contato pelo telefone (16) 3322-6232”, informa.
Além de Clara, Ana Paula e Rugno, participaram da entrega a ministrante da palestra, a psicóloga clínica e professora conteudista/tutora do ensino a distância da Uniara, Andréa Túbero, e o presidente e o secretário geral da 5ª Subseção da OAB de Araraquara, Tiago Romano e Lincoln José Guidolin, respectivamente.
A palestra
A atividade foi realizada no dia 12 de março, em celebração ao mês da mulher. “Acredito que conseguimos dialogar bastante sobre o que foi proposto, e o diferencial foi a maneira como procurei abordar a questão: ao invés de somente trabalhar com dados estatísticos, houve depoimentos das mulheres, que mobilizaram outras presentes e homens a participarem”, relata Andréa.
O propósito, segundo ela, “foi pensar no mundo contemporâneo no qual estamos inseridas e, a partir da narrativa das mulheres, explanar sobre como é habitar este mundo”. “Tivemos vários avanços no mercado de trabalho, por exemplo, e hoje as mulheres são mais escolarizadas que os homens, além de haver outras questões que sinalizam avanço em suas vidas. Em relação a recuos, seria um equívoco as mulheres terem visibilidade ou estarem na chamada ‘quarta onda’, no feminismo jovem e atuante, que fala de experiências distintas das mulheres trans, lésbicas e indígenas, por exemplo? O propósito foi fazer um encontro entre pessoas interessadas e dispostas a conversarem sobre como são essas mulheres que habitam este mundo”, reforça.
Romano destaca que “no dia 8 de março foi celebrado o Dia Internacional da Mulher, cujas comemorações e eventos de direitos femininos são estendidos por todo mês, com questões que visam a instruir e a conscientizar os operadores do direito e cidadãos sobre a importância da data e da defesa de seus direitos”.
Para Clara, “foi uma palestra extremamente importante, que esclareceu, tanto para nós, advogadas, quanto para os alunos e cidadãos presentes na ocasião, a questão da importância da evolução da mulher e sua valorização”.
Informações sobre o curso de Direito da Uniara podem ser obtidas no endereço www.uniara.com.br ou pelo telefone 0800 55 65 88.
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