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XVII Congresso de Iniciação Científica da Uniara é sucesso de público e qualidade

Publicado em: 08/12/2022

No final de novembro, o Centro Integrado de Estudo e Pesquisa – CIEPesquisa da Universidade de Araraquara – Uniara promoveu o XVII Congresso de Iniciação Científica – CIC, no formato híbrido. A coordenadora do evento, Helena Carvalho De Lorenzo, afirma que, “em nossa avaliação, o CIC foi um grande sucesso, tanto do ponto de vista de público, quanto principalmente pela qualidade científica dos trabalhos apresentados”.

“Pudemos constatar, em conversa com os avaliadores das mesas e dos painéis, a excelente qualidade acadêmica dos trabalhos. Os avaliadores destacaram ainda a originalidade de muitos projetos e a excelente qualidade acadêmica de dados de pesquisa apresentados por algumas pesquisas. Tivemos significativa participação de todos os cursos de graduação da Uniara e também dos alunos das pós-graduações stricto sensu. Além do estado de São Paulo, tivemos participantes de Minas Gerais, Pará, Rio de Janeiro, Alagoas, Paraná e Ceará”, destaca De Lorenzo.

Ela conta que “tivemos a presença de 491 inscritos, e os resumos aprovados foram apresentados em um total de 43 mesas online, organizadas por áreas do conhecimento e distribuídas em salas virtuais, ao longo dos dias”. “Nesta modalidade, foram apresentados um total de 187 trabalhos, e 68 painéis, expostos no saguão da unidade II da Uniara”, completa a docente.

A palestra de abertura, intitulada “Os objetivos do desenvolvimento sustentável (ODS) no contexto da pesquisa científica", foi ministrada pelo professor Sergio Azevedo Fonseca. “Ele abordou a importância de que a pesquisa científica esteja sempre alinhada aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável - ODS, propostos pela Organização das Nações Unidas - ONU para melhoria das condições de sustentabilidade ambiental e climática até 2030”, relata De Lorenzo.

O CIC também contou com dois minicursos, sendo o primeiro, “Desvendando o currículo Lattes”, ministrado pelo doutorando do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Territorial e Meio Ambiente – PPG-DTMA da Uniara, Eduardo Donato Alves que, segundo a coordenadora, “trouxe informações valiosas para o preenchimento do currículo Lattes”.

O outro minicurso, ministrado pela professora Andréa Corrêa Carrascosa, teve como título “Aspectos Éticos da Pesquisa: Quais informações incluir no projeto a ser enviado ao CEP?”. “É assunto de fundamental importância para os pesquisadores, visando ao engajamento da pesquisa nas condições éticas exigidas pelo trabalho acadêmico e científico”, revela Helena.

A docente destaca ainda que, “ao propor e organizar nossos Congressos de Iniciação Científica, é levado sempre em consideração o fato de que uma universidade não existe apenas para ensinar, por melhor que o faça”. “A pesquisa e a extensão universitária são essenciais para a construção do conhecimento e para realizar o compromisso social de qualquer instituição”, diz.

Dessa forma, “a iniciação científica, que tem grande importância nesse processo, deve começar na graduação”. “Assim, investir na formação de grupos de pesquisa, envolvendo professores e alunos, apresenta impacto positivo na formação de estudantes e melhora o conceito das instituições de ensino superior. O nosso XVII CIC comprovou esta hipótese”, afirma a professora.

De acordo com De Lorenzo, “é fato que estudantes que vivenciam a experiência de participarem de projetos de pesquisa, apresentarem trabalhos em eventos científicos, redigirem e publicarem artigos científicos, são vistos de forma diferenciada quando participam de concursos ou seleções profissionais”. “Mesmo que não tenham o objetivo de seguir a carreira acadêmica ou a área da pesquisa científica, essa vivência os tornará profissionais muito mais preparados para a atuação no mercado de trabalho”, aponta.

Assim, os encontros de iniciação científica “podem ser vistos como um instrumento de apoio teórico e metodológico que potencializa as chances de um estudante de graduação engajar na pesquisa científica, que auxilia no desenvolvimento das visões do aluno, pois permite um contato com o conhecimento diferente daquele visto em sala de aula”. “A iniciação científica deve ser vislumbrada como um componente essencial de formação”, ressalta a coordenadora.

A iniciação científica engrandece o estudante, aproximando-o ainda mais do âmbito acadêmico e da pesquisa, segundo De Lorenzo. “Essa aproximação aprimora suas habilidades e revela ao aluno informações ocultas na teoria, que sobressaem somente com a praticidade e experimentação. Como consequência desse incremento de conhecimento, o estudante estará mais preparado para se submeter aos passos seguintes à graduação, como especializações, mestrados, doutorados, e, principalmente, à vida profissional”, salienta.

A professora acrescenta ainda que, “frente aos comentários de professores e alunos que participam dessa experiência, temos a certeza de que os nossos Congressos de Iniciação Cientifica têm contribuído significativamente para a formação de nossos alunos”. “Em nome da comissão organizadora, agradeço a todos os que nos auxiliaram, destacando o apoio do nosso reitor, o professor doutor Luiz Felipe Cabral Mauro, de nossos colegas da Comissão de Organização do Congresso e de nossos funcionários, mas principalmente dos alunos que, além do apoio, são a razão principal de nosso esforço”, finaliza.

Além de De Lorenzo, fizeram parte da comissão organizadora os professores Ana Paula de Souza Faloni, Ana Claudia Nunciato, Adilson Cesar Abreu Bernardi, Maria Lucia Ribeiro, Maria Lúcia Suzigan Dragone, Teresa Kazuko Muraoka e Vera Mariza Henriques de Miranda Costa.

Informações sobre o CIC da Uniara podem ser obtidas no endereço www.uniara.com.br ou pelo telefone (16) 3301-7224.

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