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Aluno de Engenharia de Computação da Uniara analisa segurança contra software mal-intencionado, em TCC

Publicado em: 03/01/2018

O estudante do quinto ano do curso de Engenharia de Computação da Universidade de Araraquara – Uniara, Jeferson William Candido, desenvolveu, como Trabalho de Conclusão de Curso – TCC, o estudo “Segurança da Informação com foco na propagação iminente de Ransomware nas corporações”, orientado pelos professores João Henrique Gião Borges e Fabiana Florian.

“Esse artigo tem como objetivo principal apresentar os problemas causados por um software mal-intencionado, denominado Ransomware, e ajudar as corporações na prevenção de ataques iminentes, reduzindo os impactos”, explica o aluno, mencionando que, geralmente, eles ocorrem em grandes empresas, “causando sérias consequências no ambiente”.

Em seu experimento, ele conta que são sugeridos alguns métodos para a proteção da disseminação desse software. “Ransomware é um termo que se refere a uma ameaça de computador, em que criminosos instalam o Malware no ambiente do usuário e tentam extrair dinheiro de suas vítimas, ocorrendo o que se pode chamar de cybercrime. Sua cadeia pode ser dividida em dois tipos principais e subdividida conforme as famílias que as representam. As duas principais formas de Ransomware são: as que criptografam, ofuscam ou impedem o acesso aos arquivos; e as que restringem o acesso ou bloqueiam os usuários dos sistemas”, detalha.

Candido aponta que o foco dos cybercriminosos é no setor da saúde, como em hospitais, “que lidam com vidas humanas”. “Se os sistemas param, os hospitais têm dificuldades para acessar exames, obter dados de doenças, comunicar-se com outros centros médicos, fazer reposição de remédios e assim por diante. Nessas circunstâncias, os pacientes não recebem tratamento adequado. Logo, a pressão para que o pagamento seja efetuado é muito grande”, comenta.

Outro ponto destacado pelo estudante é que os sistemas dos hospitais guardam informações confidenciais dos pacientes, como prontuários e históricos médicos, que são documentos particulares. “Se expostos publicamente ou perdidos, os hospitais podem sofrer processos judiciais que resultam em indenizações e multas pesadas. Mas, se a ação envolve sequestro de dados e ou atividades bem-sucedidas de um crypto-ransomware, o caso precisará ser analisado com cuidado. Por tal motivo, a preocupação de algumas medidas de prevenções essenciais deve ser tomada para garantir que as corporações reduzam o risco de infecção contra o Ransomware”, alerta.

Sem uma solução a curto prazo quanto à extinção do Ransomware, de acordo com ele, “a tendência, infelizmente, é continuar a presenciar esses tipos de ataques”. “A melhor saída é a prevenção e o bloqueio dos ativos da rede, algo importante que pode ser feito para proteger o que mais importa nas organizações, seus dados”, diz.

Candido coloca que os equipamentos atuais conectados à internet vêm crescendo em larga escala, e muitas ameaças estão surgindo. “Tornar esses ambientes mais seguros os torna quase invisíveis na mira dos hackers. Por isso, com o objetivo de contribuir na prevenção desses ataques, fazem-se necessários estudos para explorar as vulnerabilidades de grandes ambientes e entender como esses tipos de Malware passam despercebidos e infectam os mais diversos equipamentos”, finaliza.

Informações sobre o curso de Engenharia de Computação da Uniara podem ser obtidas no endereço www.uniara.com.br ou pelo telefone 0800 55 65 88.

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