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YouTubers: eles estão em todos os cantos da web

Publicado em: 12/01/2017

Hoje, mais do que nunca, as pessoas tentam “um lugar audiovisual ao sol” por meio de vídeos publicados na internet. “YouTubers” formadores de opinião, que ganham cada vez mais fãs e seguidores, têm aparecido frequentemente. Existem outros tipos de conteúdo - são praticamente infinitos -, mas a notoriedade é alcançada por aqueles que fazem algo diferenciado. O Gestor de Mídias Sociais e professor dos cursos de Jornalismo e Publicidade e Propaganda da Universidade de Araraquara - Uniara, Samuel Gatti Robles, fala um pouco sobre a “febre” na rede mundial de computadores e dá dicas para quem pretende entrar no meio.

“Muita gente só conseguia fama aparecendo em um canal de televisão. Diversos almejavam ter seu próprio programa, tanto que houve até um ‘boom’ das tvs locais após a chegada da televisão a cabo. Começaram a criar os seus programas como uma forma de poder expor o seu trabalho, porém, poucos tinham acesso a isso”, relembra o docente.

No entanto, ele aponta que, “com o crescimento principalmente do YouTube, principal espaço para a exposição de vídeos – também temos o Facebook e o Vimeo, entre outros – e com o desenvolvimento de ferramentas interessantes no site, diversas pessoas viram ali uma excelente alternativa para conquistar aquilo que, antes, só era possível por meio da tv aberta ou a cabo”.

“(O YouTube) é um espaço democrático, onde qualquer um pode ter o seu canal. Além disso, ele incentiva o produtor de conteúdo por meio de remuneração, então, quem consegue acesso, ganha dinheiro nessa ‘troca’. Quanto mais visualizações, mais dinheiro recebe-se. Isso estimulou as pessoas a pensarem e a criarem seus próprios canais para exporem seus conteúdos”, comenta.

Um formato de produção de vídeo bastante comum no Brasil é aquele em que uma pessoa fala diretamente para a câmera, dando opiniões sobre os mais variados assuntos. Entretanto, Robles lembra que existem inúmeras outras formas de expressão no meio. “Hoje são comuns os canais de jogos, onde filma-se a tela do computador enquanto o usuário joga o game, por exemplo. Há também aqueles que fazem músicas e paródias, como o canal do meu irmão, que começou com uma brincadeira de ‘remixar’ e a musicalizar entrevistas e falas das pessoas, até que ele fez isso com os discursos da ex-presidente Dilma Rousseff. O canal dele ‘bombou’ e chegou a mais de duzentos mil assinantes”, recorda-se.

Portanto, o tipo de apresentação está longe de ser limitado, de acordo com o gestor. “A cada dia surgem pessoas com estilos diferentes, e o que vai atrair a audiência não é necessariamente o formato, mas o conteúdo. Podem aparecer ‘YouTubers’ com o canal cujo formato se parece com o de PC Siqueira, Kéfera e muitos outros, mas se ele tiver uma maneira e um conteúdo diferentes para apresentar, terá sua própria audiência e seus seguidores”, afirma.

 

Dicas

Tudo se limita à criatividade. “A primeira dica que dou é: você tem um conteúdo relevante, que as pessoas irão curtir? Esse é o primeiro passo: comece da maneira mais simples, sem investir dinheiro nenhum, usando o celular. Disponibilize a produção no Facebook, onde os amigos podem comentar. Se houver uma adesão ao que você produz, é hora de começar a investir”, sugere Robles. “Aí, sim, você começa a colocar no YouTube e trabalha na divulgação”, recomenda.

Na parte técnica, o capricho pode fazer a diferença. “É bom usar o microfone no próprio celular, tentando deixá-lo mais próximo da boca para captar melhor o áudio. Já câmeras fotográficas têm a opção de gravação de vídeos muito boa. Um tripé, talvez um teleprompter e um sistema de captação de som legal são suficientes”, diz o professor.

Quanto à duração do vídeo, ele aconselha o uso do bom senso. “Há muitos extremamente longos, que as pessoas acabam não assistindo”, observa.

Além disso, é preciso ficar atento às oportunidades. “As pessoas preferem assistir a um vídeo do que ler um texto ou ouvir um conteúdo falado. Outra facilidade é que, se antes era necessário um computador, hoje qualquer smartphone tem a função câmera. Basta colocá-lo em um tripé e começar a gravar. Aliás, a internet tem sido muito consumida a partir do smartphone. As pessoas estão em um consultório médico ou em uma fila de espera, e estão usando o aparelho. Pode olhar na rua: estão todos de cabeça baixa, olhando para seus celulares”, destaca o docente. “Com a internet, tenho o conteúdo que quero, na hora e do jeito que desejo”, ressalta.

Para finalizar, Robles lista três webprogramas que gosta de acompanhar no YouTube: “8 minutos”, de Rafinha Bastos, “Não fale com o motorista”, de Jacaré Banguela e “Timbu Fun”.

Informações sobre os cursos de Jornalismo e Publicidade e Propaganda da Uniara podem ser obtidas no endereço www.uniara.com.br ou pelo telefone 0800 55 65 88.

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