Publicado em: 19/04/2018
O professor do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Territorial e Meio Ambiente – PPG-DTMA, e integrante do Núcleo de Estudo e Extensão em Agroecologia – NEEA da Universidade de Araraquara – Uniara, Manoel Baltasar Baptista da Costa, lançou recentemente o livro “Agroecologia no Brasil – Histórias, princípios e práticas”, pela editora Expressão Popular.
O conteúdo da obra aborda, segundo o autor, o início da preocupação com a modernização da agricultura, a partir dos anos cinquenta, entre outros assuntos. “Em um primeiro momento, essa mudança foi expressiva, mas evoluiu para danos muito sérios no ambiente, com a degradação do solo e o desmatamento, além da questão dos agrotóxicos, e isso se refletiu ao redor do mundo. Concomitantemente a esse aumento de produção, houve também impactos sociais, pois a mecanização excluiu muita mão de obra do processo produtivo”, contextualiza o docente.
Ele explica que, no período de pós-guerra, as indústrias bélicas ficaram ociosas, e começaram a buscar outras alternativas para seus produtos. “As políticas agrícolas mudaram, institutos de pesquisa foram orientados a adaptarem suas tecnologias a necessidades tropicais, e cursos de agronomia foram orientados a formarem técnicos nessa produção”, comenta.
Mais recentemente, de acordo com Costa, é que começam a surgir estudos sobre a agricultura orgânica – “no Brasil, por volta do final dos anos setenta e início dos oitenta”. “Surgiu a discussão sobre agricultura alternativa, que envolvia escolas de agricultura biodinâmica, orgânica e natural. A partir dos anos 90, avança a agroecologia, que é uma área da ciência construída em cima desses conhecimentos - como fazer agricultura com base ecológica -, e virou movimento social. Aqui no país e na América Latina, avançaram a agricultura alternativa e depois a agroecologia”, destaca.
Em um segundo momento do livro, o professor conta que trata da dimensão científica da agroecologia, e que o terceiro bloco da obra aborda a aplicação concreta desses conceitos. “O agricultor consegue formular essa dimensão de como trabalhar de outra maneira, sem veneno em sua produção. Hoje, pensa-se muito em formas de produção que integram a biodiversidade, que é uma questão fundamental e ajuda no equilíbrio biológico e ecológico do ambiente, além de proporcionar maior conservação de água”, finaliza.
“Agroecologia no Brasil – Histórias, princípios e práticas” pode ser adquirida pelo link https://goo.gl/wkFwMg. Informações sobre o PPG-DTMA da Uniara podem ser obtidas no endereço www.uniara.com.br ou pelo telefone 0800 55 65 88.
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