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Aluno de Medicina da Uniara estuda fatores socioambientais e a atuação de agentes da saúde nos casos de dengue

Publicado em: 13/09/2017

O estudante do terceiro ano do curso de Medicina da Universidade de Araraquara – Uniara, Guilherme Erlo, está estudando os “Fatores Socioambientais e a Atuação de Agentes Comunitários de Saúde Associados aos Casos de Dengue no Município de Araraquara”, em seu trabalho de Iniciação Científica, orientado pela professora Rita de Cássia Garcia Pereira, com a intenção de “aferir uma associação entre a ação dos agentes de saúde e a possível interferência dos fatores socioambientais, unindo-os aos bairros de menor e maior prevalência da mazela”, dependendo dos resultados que serão obtidos.

Ele explica que, para o projeto, coletou os dados da dengue do período de 2010-2015, no Serviço Especial de Saúde de Araraquara SESA/USP, e estudou a incidência da doença nesses anos. “Além disso, analisei o número de óbitos por ano, a prevalência e o número de casos da doença por raça, sexo, escolaridade e idade”, completa.

Com as informações coletadas, o aluno conta que, após terminar a análise estatística, por meio de gráficos e tabelas, e identificar os bairros de maior e de menor prevalência da dengue, “o objetivo será realizar uma entrevista com os agentes comunitários de saúde dos locais pesquisados, usando um questionário para avaliar o grau de satisfação desses trabalhadores em relação ao seu conhecimento sobre a enfermidade, e o acolhimento e vínculo na comunidade onde atuam, entre outros fatores”. “Os dados serão estudados juntamente com os fatores socioambientais desses bairros, como coleta de lixo, saneamento básico e outras características”, detalha.

De acordo com Erlo, os resultados parciais mostram que, no período analisado, Araraquara apresentou 14.870 casos de dengue confirmados. “Foram constatadas epidemias nos anos de 2012 e 2015. No geral, adultos brancos do sexo feminino, na faixa etária dos vinte aos trinta anos, com primeiro grau completo, foram os mais contaminados. O ano de 2015 teve o maior número de óbitos – dez no total - o índice de letalidade durante os anos foi de 1,008‰. A aplicação mais efetiva de medidas profiláticas por meio da ação de campanhas de controle e prevenção da doença ou da atuação dos agentes comunitários deve ser feita para evitar novas epidemias. Essa pesquisa ainda se encontra em andamento”, esclarece.

O aluno lembra que a dengue é uma doença social de destaque na cidade, e chama a atenção para o fato de que a relação dos fatores ambientais e os estudos sobre a enfermidade é abordada em pesquisas, no geral, considerando dados meteorológicos. “Porém, o ambiente urbano insere outras variáveis de acordo com o meio construído e o aspecto socioeconômico da população local, sendo necessário analisar fatores independentes dos meteorológicos, como presença de saneamento básico, pobreza e condições psicossociais, entre outros. Nessa perspectiva, o trabalho possui uma justificativa e relevância para a coletividade social, e tem a intenção de auxiliar a responder o problema apresentado”, finaliza.

Informações sobre o curso de Medicina da Uniara podem ser obtidas no endereço www.uniara.com.br ou pelo telefone 0800 55 65 88.



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