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Aluna de Biomedicina da Uniara estuda atividade mutagênica de complexos de cobre

Publicado em: 11/07/2017

A aluna do quarto ano do curso de Biomedicina da Universidade de Araraquara – Uniara, Nathália Ferreira Fregonezi desenvolve o trabalho “Avaliação da atividade mutagênica de complexos de cobre (II) pelo teste do micronúcleo” no Programa de Iniciação Científica em Biotecnologia – PICBiotec da universidade. O estudo é orientado pela professora Flávia Resende.

De acordo com Nathália, a atividade mutagênica pode ser definida “como a capacidade de uma substância em interagir com nosso material genético causando algum tipo de alteração que, quando permanente, é chamada de mutação, sendo que a presença de mutações pode propiciar o aparecimento do câncer e de outros problemas genéticos”.

“A ocorrência de mutações pode alterar o metabolismo e crescimento celular, contribuindo para o desenvolvimento de um tumor, além da ocorrência de outros distúrbios genéticos, como a infertilidade. Dessa maneira, a descoberta de uma lesão mutagênica causada por um agente danificador de DNA pode conduzir a estratégias de redução do nível de lesão e, consequentemente, da probabilidade de carcinogênese, evitando o uso desses compostos pela população”, explica ela.

A aluna conta que a mutagenicidade e citotoxicidade desses complexos são avaliadas por meio de cultura celular, “onde os complexos interagiram com células humanas por um período e, depois, foram feitas as avaliações da quantidade de células viáveis e também da formação de micronúcleos, que é um importante biomarcador carcinogênico”. “A realização de bioensaios in vitro para avaliar danos genotóxicológicos é preconizada por órgãos nacionais e internacionais, como a OECD e a ANVISA, no desenvolvimento de novos compostos com aplicabilidade terapêutica”, afirma.

Como conclusões, ela conta que esses complexos já estão sendo analisados há algum tempo por seu grupo de pesquisa, “sendo que no início foi verificada, por meio do Teste de Mutação Gênica Reversa com Salmonella typhimurium (Teste de Ames), a atividade mutagênica em nível gênico, onde tiveram mutagenicidade negativa”. “Em estudos mais recentes, apresentaram baixa toxicidade contra células de hepatocarcinoma humano (HepG2). Esses resultados são muitos promissores devido à aplicabilidade clínica dos complexos, e também para dar seguimento aos estudos pré-clínicos como, por exemplo, a realização de testes in vivo”, ressalta.

Em relação ao PICBiotec da Uniara, Nathália, que é bolsista pela FAPESP, afirma que tem sido de grande importância para seu desenvolvimento pessoal, profissional e acadêmico. “O Programa contribui para ampliar nossa experiência cientifica e também nos prepara para uma pós-graduação”, finaliza.

Informações sobre o curso de Biomedicina e sobre o PICBiotec podem ser obtidas no endereço www.uniara.com.br ou pelo telefone 0800 55 65 88.

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