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Alunos de Fisioterapia da Uniara visitam a Reatech, em São Paulo

Publicado em: 07/06/2017

Na última sexta-feira, dia 2 de junho, os alunos do primeiro ano do curso de Fisioterapia da Universidade de Araraquara – Uniara visitaram a 15ª Reatech – Feira Internacional de Tecnologias em Reabilitação, Inclusão e Acessibilidade, em São Paulo. A atividade foi supervisionada pelas professoras Andréa Correa Carrascosa, Patrícia Regina Ramos Maraschi, Ana Cláudia Nunciato e Christiane Lanatovitz Prado Medeiros.

Segundo Andréa, que ministra a disciplina de “Acessibilidade e Inclusão de Pessoas com Deficiência”, a visita “foi de grande importância para os alunos, pois proporcionou o contato com vários recursos abordados durante o semestre, que são utilizados para facilitar ou possibilitar função de pessoas com deficiência ou limitações relacionadas com o envelhecimento”.

“Alguns expositores chamaram bastante a atenção, como a fazendinha que trouxe cavalos e fez várias demonstrações de equoterapia (terapia com a utilização do cavalo). A TerapiaPet também trouxe outros animais que são utilizados como auxiliares da terapia, como coelhos, bicho pau, jaboti e outros”, conta a docente.

Ela relata que grandes indústrias de fabricação e distribuição de próteses e órteses apresentavam componentes com novas tecnologias, “como a mão biônica que é o sistema prótetico mais realista e avançado do mundo”. “Esse sistema utiliza sensores em alguns músculos do braço para possibilitar movimentos finos dos dedos da mão biônica, o que permite à pessoa amputada a realização de tarefas simples como amarrar cadarços, digitar em um teclado ou clicar no mouse, por exemplo”, destaca.

Na feira, os estudantes tiveram a oportunidade de participar de um jogo de basquete inclusivo, no qual vivenciaram a prática do esporte em cadeira de rodas, e dividiram a quadra com pessoas com deficiência. “O contato essas pessoas durante todo o evento, e com os recursos que facilitam suas vidas, promoveu uma grande motivação nos alunos, que puderam reafirmar a importância da fisioterapia na reabilitação e na busca da inclusão dessas pessoas”, aponta Andréa.

Christiane conta que os estudantes viram carros com adaptação, com rampa para a entrada da cadeira de rodas de pacientes que poderiam ter inclusive lesão medular até mais alta. “Ela se acopla no carro e o cadeirante pode dirigi-lo de forma automática, sem precisar de nenhum auxílio. A própria cadeira é o próprio banco, ou seja, não é necessário guardá-la em um porta-malas, o que dá uma total independência, mesmo em condições em que tenha dificuldades de fazer uma transferência”, comenta.

Outro ponto bastante interessante, segundo ela, “foi uma cadeira de rodas motorizada que tinha a possibilidade de fazer o ortostatismo com o paciente”. “O próprio paciente poderia manipulá-la e fazer com que ele ficasse na posição ortostática, em pé. O ortostatismo é importante para manter a densidade óssea, favorecer a vascularização e o retorno venoso, e manter a homeostase”, explica.

Um guindaste que podia ser utilizado em piscinas também chamou a atenção de todos. “Ele favorece a hidroterapia e, além disso, pode servir como transporte do próprio leito do paciente para a cadeira de rodas, por exemplo, auxiliando os cuidadores no manuseio”, diz a professora.

Na Reatech, também estavam expostos equipamentos de adaptação para pacientes neurológicos “com deficiências motoras principalmente da parte de membros superiores – movimentos funcionais, como alcance e manipulação de objetos, alimentar, escovar dentes, pentear os cabelos, teclar etc”.

Outras atrações foram, de acordo com Christiane, dispositivos fixados nos membros, “que permitem movimentos dos segmentos mais proximais do tronco, de modo que desempenhem atividades como escovar os dentes”. “O paciente não tem os movimentos mais finos das mãos, mas com essas adaptações, consegue utilizar os músculos do braço, por exemplo, da região próxima do cotovelo, para executar essas tarefas”, esclarece.

A docente menciona que os estudantes também conferiram equipamentos de integração sensoriais “e salas completas com equipamentos que estimulam a essa integração sensorial na criança – tato, visão, equilíbrio etc”. “Proporcionam giro, balanço. As pesquisas têm mostrado que que isso auxilia na melhora do controle motor, no desenvolvimento e, para crianças com esse tipo de deficiência, ajuda inclusive no mecanismo de aprendizagem escolar, na socialização”, ressalta.

Outro destaque dado por ela foram os equipamentos de adaptação feitos com cano de PVC, “a baixíssimo custo, desde cadeiras de banho e para transporte, a acentos inclinados e outras coisas”. “Foi algo muito bacana que vimos e que pode ajudar pacientes com baixa renda”, finaliza.

 

Reatech (http://reatech.tmp.br)

A Reatech é considerada a principal feira do setor na América Latina. A cada edição, reúne cerca de trezentos expositores dos segmentos de agências de emprego voltadas para pessoas com deficiência e mobilidade reduzida, instituições financeiras, fabricantes de cadeiras de rodas, departamentos de recursos humanos, indústrias farmacêuticas, indústrias dos segmentos de animais treinados, veículos adaptados para deficientes físicos (carros, ônibus, vans), fabricantes de aparelhos auditivos, equipamentos especiais, materiais hospitalares, higiene pessoal, próteses e órteses, terapias alternativas, turismo e lazer.

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