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Mercado de games tem crescido, e o Brasil não fica de fora dessa tendência

Publicado em: 20/02/2017

O mercado de games tem ganhado espaço em todo o mundo, e o Brasil não fica de fora desse panorama, segundo a professora do curso de Jogos Digitais da Universidade de Araraquara – Uniara, Paula Toledo Palomino, que aponta que, conforme o setor se sobrepõe a outros, até então consagrados do ramo do entretenimento, como por exemplo o cinema, é normal que essa tendência também chegue ao país.

“Até alguns anos atrás, nossos desenvolvedores de games só conseguiam emprego fora do Brasil. Agora, com esse crescimento interno, os profissionais têm mais estímulo para estudar os games de forma especializada. No momento, ainda temos uma demanda muito mais alta do que o número de profissionais qualificados para atendê-la”, destaca a docente.

Ela comenta que os games de entretenimento, que movimentam milhões em escala mundial, são os mais notórios, mas que, em mercados menores e no crescente mercado brasileiro, os jogos de entretenimento e empresariais têm tido grande destaque e procura. “Isso se deve à sua visibilidade pelas companhias. Em marketing, por exemplo, muitas estratégias adotadas buscam fazer uso de advergames, mas quais agências de publicidade possuem o profissional especializado para conceber, programar e publicar tal game? Aí entra a necessidade dos desenvolvedores. Outras empresas gostariam de treinar seus funcionários usando o que há de mais moderno em tecnologia e de forma orgânica. Como fazer isso? Por meio dos serious games”, diz.

O investimento, até se estabelecer no ramo, depende do caminho que se pretende seguir, de acordo com Paula. “Existem empresas com ampla demanda de desenvolvedores. Aqui, o caminho para se estabelecer é parecido com o de outras áreas de tecnologia, como webdesign e programação de sistemas. Mas um grande diferencial do desenvolvedor de games é poder criar seus jogos e vender diretamente nas lojas online, como Google Play, Apple Store e Steam. Nesses casos, o retorno pode ser bem mais rápido, caso o game faça sucesso entre os jogadores”, destaca.

Contudo, a professora lembra que esse tipo de investimento é mais arriscado, e que outra alternativa é trabalhar como freelancer em startups, o que costuma dar bastante resultado, segundo ela. “O fato é que o setor está bastante aquecido no país, então, certamente é o momento de investir”, salienta.

Nesse contexto favorável, o maior desafio, em sua opinião, é conciliar as habilidades de criação e programação. “Para se criar um bom jogo, não basta apenas saber a técnica ou conhecer as ferramentas para se criá-lo. É preciso entender o que é um jogo, os elementos que o compõem ou o que é interessante ou não para o jogador. Muitos aspirantes a desenvolvedores de games começam a estudar diretamente as ferramentas para desenvolvimento, mas o processo criativo por trás da utilização dessas ferramentas é de igual importância e também precisa ser estudado”, observa.

Para quem deseja entrar no ramo, Paula recomenda, além de um curso que profissionalize as pessoas interessadas, como a graduação de Jogos Digitais da Uniara, que elas joguem bastante, mas com olhar crítico em relação aos títulos escolhidos. “Analisem as obras, entendam seus pontos positivos e negativos. Aprendam com o erro de outros desenvolvedores e distribuidoras de games. Saibam porque um título fez sucesso. E, acima de tudo, tenham a mente aberta, escutem outros jogadores, convivam com seu público-alvo e deem valor a ele”, finaliza.

Informações sobre o curso de Jogos Digitais da Uniara podem ser obtidas no endereço www.uniara.com.br ou pelo telefone 0800 55 65 88.

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