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Na Uniara, delegado federal destaca que PF tem cumprido sua missão ao investigar crimes de detentores do poder público

Publicado em: 01/11/2016

O delegado federal e presidente da Associação Nacional dos Delegados Federais, Carlos Eduardo Miguel Sobral, afirmou que a Polícia Federal - PF tem cumprido sua missão constitucional ao investigar crimes praticados por detentores do poder público. Ele ministrou a palestra “Atuação da Polícia Federal no combate à corrupção” nesta segunda-feira, dia 31 de outubro, no auditório principal da Universidade de Araraquara – Uniara, que ficou lotado.

“Temos tido bastante trabalho, mas o importante é que a sociedade brasileira resolveu, de uma forma muito decidida, dar um fim à cultura da corrupção e enfrentar esse problema, que desvia bilhões de reais que deveriam ser investidos em segurança, saúde, educação e estrutura, porém, que acabam indo para o bolso de alguns para sustentar uma estrutura político-partidária”, declarou o convidado.

Uma nova ordem foi inaugurada, segundo ele. “Estamos dando um ‘basta’ e iniciando uma era de relações mais transparentes, com mais lisura entre o poder público e o privado. A Polícia Federal vem participando desse processo de uma forma bastante atuante. Saber que nosso trabalho está sendo útil à sociedade nos traz bastante satisfação”, comentou.

Em relação a uma maior intervenção da PF no Senado da República, o delegado afirma que “independentemente da cor, da bandeira do partido, vamos investigar”. “O que vemos, hoje, são as instituições trabalhando: a polícia investigando com seriedade, o Ministério Público denunciando e a Justiça julgando, ou seja, estamos com um estado democrático de direito funcionando a pleno vapor. Talvez isso cause um pouco de desconforto, pois alguns não estavam acostumados, mas acredito que isso veio para ficar e essa é a nossa realidade”, disse.

Como resultados dessa ação, Sobral destaca, primeiramente, a conscientização coletiva de que a corrupção deve ser enfrentada. “Além disso, o meio empresarial também não pode ter relação promíscua com o público – partidos e políticos - e este, por sua vez, deve entender que isso acabou. Passamos pelo período eleitoral e já percebemos que as campanhas tiveram gastos menores. Não há mais aquela campanha marqueteira, que só era possível ser feita à base de muito dinheiro - público ou desviado. Se o indivíduo pratica o ilícito, será responsabilizado e punido, e pagará pelo preço de suas decisões”, finalizou.

A palestra foi promovida pelo curso de Direito da Uniara, juntamente com sua coordenadoria de extensão. Informações sobre a graduação podem ser obtidas no endereço www.uniara.com.br ou pelo telefone 0800 55 65 88.

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